Antes da votação na capital da Espanha, o Parlamento Regional da Catalunha aprovou declaração de independência.
Rajoy expôs a necessidade de intervir as autoridades catalãs diante da "ruptura da legalidade" e do "desafio ao Estado", apresentada pelos seus dirigentes. Ao seu modo de ver, a intervenção de Madri nas medidas tomadas pela Catalunha representa a melhor ferramenta para evitar "o abuso da Catalunha".
Na opinião de Rajoy, há "quatro objetivos" para aplicar o artigo 155 da Constituição. "Devolver a legalidade, recuperar a confiança, manter os altos níveis de crescimento econômico e de criação de empregos dos últimos tempos e realizar as eleições em uma situação normal", afirmou o presidente.
De acordo com a petição enviada por Mariano Rajoy ao Senado para execução do artigo 155, o governo central pretende intervir nas atividades do governo catalão plenamente e assumir suas competências a partir de Madri, convocando eleições em um prazo máximo de seis meses.
O presidente do governo espanhol fez retrospectiva dos acontecimentos dos últimos meses; segundo ele, a Espanha está enfrentando situação excepcional que requer medidas excepcionais.
Ele solicitou também autorização para proibir a proposta de novo candidato pela presidente do Parlamento da Catalunha.
O Senado aprovou um texto preliminar que autoriza que o governo execute "uma utilização proporcional e responsável" das medidas que finalmente foram aprovadas em 27 de outubro na Câmara Alta.