A diplomata deu como exemplo a "pressão sem precedentes e, por vezes, agressão direta e infundada contra a mídia russa em alguns países, em particular, nos EUA".
Segundo ela, a decisão do Twitter de proibir o canal RT e a agência Sputnik de publicar publicidade está relacionada aos relatórios dos serviços secretos dos EUA.
"É importante destacar a relação entre certos relatórios dos serviços secretos dos EUA — que não tem base, não contêm fatos ou evidências específicas — e a decisão de uma empresa privada", afirmou.
Em 26 de outubro de 2017, a empresa Twitter, proprietária da rede social do mesmo nome, anunciou a decisão de cortar toda a publicidade das contas ligadas à agência de notícias Sputnik e ao canal de televisão RT. A causa disso seria a suposta interferência destes meios de comunicação nas eleições presidenciais nos Estados Unidos em 2016. O anúncio do Twitter indignou as autoridades e os políticos russos, que afirmam que o seu país nunca interferiu em eleições.