O exército sul-coreano incluiu o conceito de um ataque de mísseis em um relatório ao Comitê da Defesa da Assembleia Nacional do país como parte da auditoria anual. A estratégia, que conta com a aquisição de novos mísseis balísticos surge como parte do novo plano de modernização que também inclui o reforço das capacidades de forças terrestres convencionais através da modernização do seu equipamento militar e da criação de unidades especiais adicionais.
"Vamos utilizar estes três tipos de mísseis durante o primeiro golpe de ataque de mísseis e concentrá-los durante a fase inicial de guerra para destruir os equipamentos de artilharia de longo alcance norte-coreana e os mísseis localizados em áreas operacionais de mísseis balísticos", diz o relatório citado pela The Korea Herald, informa o The Drive.
Trata-se de 3 mísseis sul-coreanos. Um míssil balístico de curto alcance Hyunmoo-2, desenvolvido na própria região e de dois mísseis táticos do tipo terra-terra KTSSM I e II que ainda estão em desenvolvimento.
ADEX 2017: Hanwha debuts KTSSM missile, known as artillery killerhttps://t.co/bwBn2zTNEE pic.twitter.com/hRLYPWmAJU
— Defence blog (@Defence_blog) 19 de outubro de 2017
A Coreia do Sul planeja fornecer estas armas para o exército em 2019. O Hyunmoo-2 e o KTSSM-I que possuem um alcance operacional de até 120 km atacarão os túneis norte-coreanos, enquanto o KTSSM-II será utilizado para destruir as artilharias antiaéreas e limpar os locais onde ficam os mísseis de curto alcance.
A publicação acrescenta que não fica claro se este ataque prova ser efetivo, mas o exército sul-coreano afirmou que está confiante na possibilidade de destruir os equipamentos de artilharia norte-coreana que ficam na linha de frente, mas não afirmam esta avaliação para os mísseis balísticos ou para as armas nucleares da Coreia do Norte.