"No que diz respeito à publicidade no Facebook, as pessoas devem poder saber quem é o anunciante e ver os anúncios que estão executando, especialmente para anúncios políticos", disse Goldman na sexta-feira. "A partir do próximo mês, as pessoas poderão clicar em 'Exibir anúncios' em uma página e exibir anúncios que ela está executando, independentemente desta pessoa pertencer ou não ao público-alvo pretendido para o anúncio".
"Durante o verão de 2018, o Facebook implementará o programa nos Estados Unidos antes das eleições de meio período", afirmou Goldman. "Isso também ativará o esforço em outros países".
Além disso, o gigante das redes sociais está planejando construir um banco de dados de propaganda política de eleições federais dos EUA para fins de arquivamento e pesquisa, segundo o comunicado.
Goldman apontou que o banco de dados pesquisável incluirá os montantes totais gastos em propagandas e a demografia daqueles que os viram. Os anunciantes políticos terão que fornecer documentação que revele suas identidades.
"Vamos exigir uma documentação mais detalhada dos anunciantes que desejam executar anúncios relacionados a eleições", disse Goldman, acrescentando que os anunciantes terão que incluir uma divulgação em seus anúncios relacionados às eleições o campo "Pago por" e a informação será verificada.
O anúncio do Facebook vem em destaque à recusa do Twitter em implementar propagandas de notícias russas do canal RT e da agência de notícias Sputnik. O Twitter citou as descobertas do relatório de inteligência dos EUA de que os dois veículos faziam parte de uma campanha coordenada para influenciar o processo eleitoral dos EUA.