No meio da grande desclassificação dos documentos da CIA e do FBI relacionados ao assassinato do ex-presidente John F. Kennedy, o interesse em outras figuras históricas, figuras de documentos previamente desclassificados pelas agências de inteligência dos EUA, foi alimentado.
Assim, a atenção de vários meios de comunicação se concentrou em um arquivo da CIA que parece confirmar as teorias que Adolf Hitler fugiu para a América Latina após a Segunda Guerra Mundial.
O relatório desclassificado, assinado pelo então chefe interino da CIA em Caracas (Venezuela), David N. Brixnor, diz que um contato confiável informou Cimelody-3 (nome do código do agente da CIA) que em setembro 1955 ele se encontrou com o ex-agente da SS Phillip Citroen.
"Phillip Citroen […] disse-lhe confidencialmente que Adolf Hitler ainda está vivo", indica o arquivo da CIA. Além disso, "Citroen comentou que, como dez anos se passaram desde o final da Segunda Guerra Mundial, os Aliados não poderiam mais processar Hitler como um criminoso de guerra".
Além disso, o arquivo desclassificado contém anexada uma foto na qual dois homens aparecem. Um deles é o próprio Phillip Citroen, que está sentado ao lado de um segundo indivíduo fisicamente semelhante ao líder nazista, que de acordo com a teoria mais aceita cometeu suicídio em 30 de abril de 1945 em seu bunker, em Berlim, para evitar ser capturado pelo Exército Vermelho.
Na parte de trás da fotografia estavam os seguintes dados: "Adolf Schrittelmayor, Tunga, Colômbia, 1954". De acordo com Brixnor, a foto foi mostrada para Cimelody-3 "com o objetivo de obter sua reação à possível veracidade desta fantástica história".
Não é a primeira vez que a teoria é proposta que Adolf Hitler se escondeu na América Latina. Anteriormente, os historiadores apontaram que a Argentina, e não a Colômbia, teria sido o local do exílio secreto do líder nazista.