"Os países da América Latina e do Caribe deixaram de ser o 'quintal' dos EUA. O desenvolvimento econômico, a ciência, as finanças, a política e outras esferas da vida nesses Estados estão se desenvolvendo de modo tão intenso e desfrutam de tal potencial que, já há muito tempo, eles não podem ser tratados como se um irmão mais velho estivesse se dirigindo a outros membros menos desenvolvidos da família", manifestou Zakharova.
Ao mesmo tempo, a funcionária disse que os EUA tentam exercer pressão sobre os países latino-americanos da mesma forma que em outras partes do mundo.
"Cada Estado tem seus objetivos, mas devemos nos basear em regras do jogo comuns e, paralelamente, respeitar os interesses nacionais. Todos os atores devem respeitar o direito internacional, em vez de ignorá-lo e de se autoproclamarem como Estados especiais, esta é a única maneira de interagir e evitar conflitos preservando os seus interesses", concluiu Zakharova.