De acordo com a informação disponível, os simulacros teriam tido lugar ao longo desta semana, mas não foram realizados em Pyongyang, na capital, possivelmente para não chamar a atenção da comunidade internacional.
Além disso, a publicação relata que, no âmbito desses exercícios, também foram realizadas manobras de corte de energia, em que cidades inteiras apagaram todas as luzes durante a noite, com o fim de provocar a desorientação "do inimigo".
"Não estou surpreso, devem perceber o quão grave é a situação atual", assinalaram fontes citadas pelo NK News, que acrescentou que a última vez que o país levou a cabo exercícios semelhantes foi em 2003.
A notícia sobre estes exercícios aparece em meio à crescente escalada de tensão entre a Coreia do Norte e os EUA. O conflito entre Pyongyang e Washington aumentou depois das manobras conjuntas da Coreia do Sul e EUA, que visaram treinar um ataque contra a Coreia do Norte em caso de guerra. A Coreia do Norte se sentiu ameaçada e passou a aumentar seu potencial de mísseis e nuclear.
Neste sábado, o secretário de Defesa norte-americano, James Mattis, advertiu Pyongyang de que "qualquer ataque contra os Estados Unidos ou nossos aliados, e qualquer uso de armas nucleares por parte da Coreia do Norte, terá uma resposta militar massiva".