Porém, a Aliança Atlântica dispõe de possibilidades e determinação para efetuar um contra-ataque no caso de ações provocadoras, adiantou o alto oficial ao jornal Yomiuri Shimbun.
"Reconhecemos que a Europa também está no raio de alcance dos mísseis [da Coreia do Norte]. Os países da OTAN também estão sob ameaça… A OTAN tem possibilidades e determinação para realizar um contra-ataque", explicou.
Ao mesmo tempo, Stoltenberg sublinhou que é preciso aumentar a pressão sobre Pyongyang para incentivá-la a negociar.
"Precisamos de pressionar mais a Coreia do Norte para a fazermos sentar à mesa das negociações. Apoiamos decididamente as sanções econômicas", destacou.
De acordo com militares japoneses e sul-coreanos, a potência da bomba foi de 160 quilotons, o que é 10 vezes mais que as bombas atômicas lançadas pelos EUA contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945. Este foi o 6º ensaio nuclear de Pyongyang, dado que uma semana antes disso o país tinha testado um míssil balístico que sobrevoou o território japonês.