Nesta segunda-feira (30), a presidente do Parlamento Carme Forcadell, uma das apoiantes mais fortes da declaração da independência, apareceu no Parlamento. Oficialmente, ela mantém seu mandato até a realização das eleições antecipadas em 21 de dezembro.
Enquanto isso, o procurador-geral da Espanha, José Manuel Maza, anunciou que vai processar Carles Puigdemont e outros líderes catalães por organização de rebelião, sedição e fraude contra os integrantes do governo catalão e da Mesa do Parlamento da Catalunha.
Em 27 de outubro, o Parlamento catalão aprovou uma resolução sobre a proclamação da independência. Apenas 70 deputados de 135 participaram da votação. O documento não foi publicado nem em boletim oficial do Parlamento da Catalunha, nem no boletim do governo da autonomia. De acordo com a lei, todos os documentos devem ser aí publicados para sua entrada em vigor.
O premiê espanhol, Mariano Rajoy, demitiu os membros da Generalidade, incluindo seu líder, Carles Puigdemont e dissolveu o Parlamento da autonomia. Puigdemont afirmou que não reconhece a decisão das autoridades espanholas.