Entre as acusações contra os dois estão a de lavagem de dinheiro, ocultação, conspiração contra os Estados Unidos e ausência de registro de agentes estrangeiros do governo ucraniano quando atuaram como lobistas do ex-presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, de 2004 a 2014.
Os dois são alguns dos envolvidos nas investigações sobre o suposto conluio de assessores da campanha eleitoral de Donald Trump com a Rússia, que, segundo algumas autoridades e políticos norte-americanos, teria levado o republicano à Casa Branca. No entanto, nenhuma das acusações pelas quais os dois homens foram indiciados nesta segunda-feira tem conexão direta com a campanha presidencial ou com a Casa Branca.
"Acho que todos vocês viram hoje que o presidente Donald Trump estava certo", afirmou o advogado de Manafort, Kevin Downing, em declarações à imprensa. "Não há evidência de que o senhor Manafort ou a campanha de Trump conspiraram com o governo russo", destacou, acrescentando que seu cliente, na verdade, representou campanhas ucranianas pró-europeias e tentou aproximar a Ucrânia do Ocidente, atividades que terminaram em 2014, dois anos antes de seu trabalho na corrida eleitoral com Trump.
....Also, there is NO COLLUSION!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 30 de outubro de 2017
"Também não há CONLUIO!"
Também nesta segunda-feira, o Departamento de Justiça anunciou que George Papadopoulous, conselheiro de política exterior da campanha de Trump, se declarou culpado por mentir para o FBI sobre seu contato ou tentativa de contato com "agentes" russos durante a campanha presidencial.