Entretanto, o especialista lembrou que os exercícios iniciados hoje pelos EUA fazem parte do programa recentemente anunciado para modernizar as forças nucleares norte-americanos.
"Como os EUA são uma potência nuclear, é óbvio que estes exercícios são algum tipo de sinal para três países: Rússia, China e também agora Coreia do Norte", destacou Aleksei Lionkov.
Vale ressaltar que o porta-voz do Comando Estratégico das Forças Armadas dos EUA (STRATCOM, sigla em inglês), Brian Maguire, assegurou que a Rússia foi notificada com antecedência sobre a realização dos exercícios, em conformidade com o Tratado START-3 (Tratado sobre a Redução de Armas Estratégicas, assinado pela Rússia e EUA em 2010), disse Maguire.
Na semana passada, as forças nucleares estratégicas da Rússia também realizaram um exercício de "tríade nuclear", que consiste em acionar submarinos equipados com mísseis, bombardeiros e mísseis terrestres intercontinentais.
No âmbito dos treinamentos, o presidente e comandante supremo das Forças Armadas da Rússia, Vladimir Putin, disparou pessoalmente quatro mísseis balísticos. Segundo o Kremlin, trata-se de um exercício rotineiro e não está relacionado com a atual situação internacional.