Falando com exclusividade à Sputnik Brasil, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves Juruna explicou que esta é só a primeira iniciativa de uma campanha mais ampla que visa, além da mudanças em trechos da nova legislação trabalhista que ainda faltam ser regulamentados como a extinção da contribuição sindical obrigatória, também o início do debate contra a reforma da Previdência.
"É uma maneira de demonstrarmos repúdio a essas regras [trabalhistas]. É uma maneira de nos prepararmos também para a reforma da Previdência, que vai a debate no Congresso Nacional. A ideia é iniciar um processo de informação e discussão no sentido que, se colocarem para votar a Previdência, vamos fazer uma paralisação organizada e nacional", afirmou o sindicalista.
Juruna disse ainda que estão previstas várias pequenas paralisações por todo o Brasil e atividades nos locais de trabalho. Uma passeata da Praça da Sé até a Avenida Paulista, em São Paulo, deve reunir movimentos sociais, estudantis e sindicais em repúdio ao que foi aprovado.