"[Os ataques com os mísseis Kalibr] se tornaram uma prática habitual. Os lançamentos dos navios e submarinos estacionados na parte oriental do mar Mediterrâneo […] servem como apoio às operações do Exército sírio e para eliminar os altos cargos jihadistas e destruir a infraestrutura logística e material dos terroristas", disse o analista.
Rozhin está certo que essa prática continuará sendo realizada mesmo depois da derrota do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia). O especialista explicou que na Síria há muitos terroristas da Frente al-Nusra, o que significa que "há muitos alvos para os navios e submarinos russos".
"Quando o reconhecimento está realizado de maneira adequada, esse tipo de míssil pode destruir um objeto bastante grande: seja uma posição defensiva, um armazém com munições ou um lugar onde se realiza uma reunião dos líderes terroristas", disse ele.
Rozhin destacou que os mísseis Kalibr são usados em operações específicas, mas sua eficácia complementa outros meios de ataque usados pelo Exército russo na Síria.
"Os ataques com o Kalibr não tem como objetivo a publicidade. Essas operações ajudam na realização de tarefas muito complicadas que buscam desorganizar os jihadistas. Isso é reconhecido não apenas por analistas russos, mas também pelo Ocidente", concluiu o especialista militar.