"Não tenho informações detalhadas, mas acredita-se que Moscou está desempenhando um papel na matéria", afirmou Woo a jornalistas em Seul, de acordo com informações do jornal local Korea Times.
Desde o sexto teste nuclear de sua história, realizado em 3 de setembro, a Coreia do Norte não realizou nenhuma nova prova, seja balística ou atômica. Esperava-se que Pyongyang mantivesse a tradição com testes em outubro, o que acabou não acontecendo.
Embora seja conhecido que o principal local de testes nucleares norte-coreanos sofreu danos na última prova nuclear do país, o chanceler sul-coreano comentou que os esforços da Rússia, para onde ele segue na próxima semana, não podem ser minimizados.
"É difícil explicar em detalhes, mas acho que a Rússia pode desempenhar um papel crucial na crise nuclear da Coreia do Norte", explicou Woo.
Além de tratar da crise com Pyongyang, o chanceler tentará melhorar ainda mais a cooperação econômica entre Seul e Moscou, com eventual participação de Pyongyang – uma promessa de campanha do presidente Moon Jae-in.
Ao lado da China, a Rússia apresentou uma proposta para a diminuição das tensões na península, com a suspensão imediata não só dos testes balísticos e nucleares da Coreia do Norte, mas também dos exercícios bilaterais entre EUA e Coreia do Sul. Washington descartou a ideia.