"Os Estados Unidos são literalmente os [nossos] principais inimigos", declarou Khamenei durante discurso perante estudantes.
Ele acrescentou que o afastamento dos EUA lhes dará força e os tornará impudentes, por isso, a única opção é a resistência.
Aiatolá lembrou que, desde a Revolução Islâmica, os EUA tomaram posição hostil em relação a Teerã e estão tentando descumprir acordo nuclear.
Mais cedo, durante encontro com presidente russo, Vladimir Putin, o líder supremo iraniano propôs isolar os EUA através da recusa de usar o dólar, substituindo-o "por moedas nacionais em transações bilaterais ou multilaterais".
O acordo proíbe que Irã acumule mais de 300 kg de urânio enriquecido em 3,67% por 15 anos. Além do mais, o excedente do material deve ser enviado para outros países, em particular para a Rússia.
Em janeiro de 2016, depois de a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmar que o Irã cumpriu os requisitos do acordo, os EUA cancelaram algumas sanções impostas ao país islâmico, mas mantiveram outras restrições, não relacionadas ao programa nuclear.
Em meados de julho de 2017, no entanto, o governo dos Estados Unidos ampliou as sanções financeiras contra o Irã, provocando novas tensões diplomáticas com o país.