Pedro João Dias, de 44 anos, é acusado de ter cometido uma série de homicídios, sequestros, roubos de carros e armas, bem como detenção, uso e porte de armas proibidas. Entre suas vítimas há dois militares da GNR (Guarda Nacional Republicana), um morreu no local após ter sido baleado, o outro continua em recuperação.
O homem foi detido em 8 de novembro de 2016 e só um ano depois será julgado. Uma das questões principais é se o criminoso vai romper o silêncio, pois ele não tem falado desde o dia de sua detenção que foi realizada a pedido do próprio Dias, após quase um mês de fuga, na presença da sua advogada.
A única coisa que poderia afetar o processo de julgamento, que começou hoje às 09h30 na hora local (07h30 horário de Brasília) no Tribunal de Guarda, é a greve anunciada pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP).
Trata-se da primeira sessão de 24 já agendadas. Pedro João Dias atualmente está no tribunal, que conta com medidas de segurança adicionais.