Ele e diversos membros do gabinete permanecem em Bruxelas, onde, segundo Puigdemont, estão buscando "segurança e liberdade", enquanto os juízes os investigam devido à tentativa de independência catalã.
Através de discurso divulgado pela TV3, o presidente regional deposto da Catalunha, Carles Puigdemont classificou as sentenças de prisão de vários ex-membros do governo dele de "grave erro". O político convidou a população a protestar contra as autoridades espanholas "pacificamente e com respeito".
Enquanto isso, a porta-voz do partido catalão ERC, Marta Rovira, pediu que as pessoas saiam às ruas para "impedir que isso [a prisão] aconteça em pleno século 21".
"Não iremos desistir, não iremos falhar e iremos lutar até o fim", disse Rovira. "Temos todo o direito no mundo de viver em um país com mais justiça, dignidade e liberdade".
Marta Pascal, secretária-geral do partido PDeCAT, sigla de Puigdemont, criticou a decisão de deter "integrantes de um governo democraticamente eleito apenas porque queriam oferecer um futuro diferente aos seus cidadãos".