Ele descartou a ideia de uma aliança militar entre a Coreia do Sul, o Japão e os EUA e avisou Tóquio contra o uso da Coreia do Norte como pretexto para uma expansão militar.
O líder sul-coreano reconheceu as tensões crescentes originadas pela Coreia do Norte e saudou a cooperação militar com o Japão e os EUA.
"A cooperação entre a Coreia do Sul e os EUA, tal como com o Japão, se tornou importante, mas ela está destinada a enfrentar as provocações nucleares da Coreia do Norte", disse o presidente, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.
Contudo, Moon Jae-in parece estar excluindo a criação de uma nova aliança militar entre os três países.
"Não acho que seja oportuno desenvolver a cooperação até ao nível de aliança militar [trilateral]", adicionou ele.
Os comentários do líder sul-coreano surgem em meio à visita do presidente norte-americano Donald Trump à Ásia, a maior viagem pela região de um presidente dos EUA nos últimos 25 anos, que incluirá o Japão, a Coreia do Sul, a China, o Vietnã e as Filipinas.
Antes, os EUA e o Japão haviam anunciado o reforço da sua cooperação na área de defesa, visando aumentar a sua capacidade de lidar com a ameaça norte-coreana.
Moon Jae-in também "jurou intensificar os esforços diplomáticos com a China para resolver pacificamente os problemas com a Coreia do Norte através do diálogo", ao mesmo tempo respeitando as relações com os EUA.