O político disse sentir que "algo estava sendo planeado em segredo para atentar contra a minha vida", de acordo com a agência Reuters.
Hariri também criticou o Irã e o seu aliado Hezbollah, milícia xiita que está operando no Líbano, pela intervenção nos assuntos internos dos países árabes. Ele adicionou que "as mãos de Teerã na região serão cortadas".
A Reuters comunicou que a demissão se seguiu à recente visita de Hariri à Arábia Saudita, onde ele teve um encontro com o príncipe herdeiro Mohammad bin Salman e outros altos funcionários sauditas.
Ele já havia desempenhado o cargo de primeiro-ministro de 2009 a 2011, período marcado por tensões com o Hezbollah. Em 2016, foi nomeado chefe de governo pela segunda vez pelo presidente Michel Aoun, aliado do Hezbollah.