Perguntado pelo jornalista Sharyl Attkisson, apresentador da série Full Measure, se consideraria sentar-se com "o ditador", Trump disse que estava realizando reuniões com vários líderes asiáticos.
"Eu me sentaria com qualquer um", disse o presidente estadunidense. "Eu não acho que é força ou fraqueza, acho que sentar-se com pessoas não é nada ruim. Então, eu certamente estaria aberto a fazer isso, mas veremos aonde vai. Acho que é muito cedo".
O comentário conciliador de Trump ocorreu depois de meses de trocas retóricas inflamadas entre os dois líderes, impulsionadas por uma série de testes de mísseis e uma prova nuclear norte-coreanos, todos internacionalmente condenados.
Pyongyang denunciou Trump como um "tonto mentalmente perturbado", ou um ancião senil, e o jornal do partido no poder do país, o Rodong Sinmun, referiu-se ele neste domingo como "instável".
Trump, por sua vez, zombou de Kim ao chamá-lo de "Pequeno Homem Foguete" e prometeu chover "fogo e fúria" no Norte se o país asiático ameaçar os EUA ou seus aliados.
O último comentário de Trump pareceu ser uma inversão de uma mensagem do Twitter que ele enviou há pouco mais de um mês, na qual ele disse que o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, estava "perdendo o tempo" tentando negociar com o líder norte-coreano.
A guerra das palavras tem sido profundamente perturbadora para os aliados dos EUA na região, incluindo o Japão, onde Trump se reuniu neste domingo com o primeiro-ministro Shinzo Abe, e com a Coreia do Sul, onde ele se reunirá terça-feira com o presidente Moon Jae-In.
Trump então viaja para a China na quarta-feira, ao Vietnã na sexta-feira, e para as Filipinas no domingo.