Em julho, a Total assinou o acordo de 4,8 bilhões de dólares (R$ 15,7 bilhões) para desenvolvimento do campo de gás South Pars Phase 11 junto com a companhia chinesa CNPC e a Petropars iraniana em meio à indecisão de meses sobre a necessidade de esperar por uma nova política do presidente dos EUA Donald Trump em relação ao Irã.
A decisão de avançar com o campo de gás South Pars Phase 11 tornará a gigante energética francesa a primeira maior companhia ocidental a investir no setor energético iraniano depois do levantamento das sanções internacionais contra o país em 2016.
O diretor-executivo da Total, Patrick Pouyanné, declarou anteriormente estar preparado para encarar os riscos.
"Quando assinamos o acordo, sabíamos que o caminho não seria fácil, mas prefiro ter um problema para resolver e ter oportunidade do que não assinar [e] não ter oportunidades", declarou Pouyanné a jornalistas em outubro.