Em duas cartas abertas, 122 assinantes da Austrália e 216 do Canadá apelam a seus premiês, Malcolm Turnbull e Justin Trudeau, respectivamente, a unir-se contra tais "robôs assassinos", na futura conferência da Convenção da ONU sobre Armas Convencionais. (CCW, siglas em inglês).
"Estas resultam em serem armas de destruição em massa. Um programador poderá controlar todo o exército", alertou um dos ativistas, o professor Toby Walsh, da Universidade de Nova Gales do Sul, Austrália.
"Todas as outras armas de destruição em massa foram proibidas: armas químicas, armas biológicas e inclusivamente nucleares. Devemos adicionar as armas autônomas à lista de armamento, cujo uso é moralmente inaceitável", declarou.
Os especialistas esperam que seus governos se juntem às 19 nações que já pediram a proibição deste tipo de armamento no passado, durante a discussão da CCW realizada em dezembro de 2016. A próxima reunião dedicada ao assunto foi marcada para 21 de agosto, mas foi remarcada pela ONU para novembro devido à insuficiência de fundos.