"Mísseis iranianos, assim como norte-coreanos, nunca sobrevoarão o Alasca, enquanto a trajetória dos mísseis russos e chineses atravessa precisamente o Polo Norte entrando no território norte-americano mesmo no Alasca", comentou o coronel-general Leonid Ivashov, chefe da Academia de Problemas Geopolíticos.
De acordo com o analista, o sistema de defesa antimíssil dos EUA é bastante moderno, sendo capaz não apenas de dificultar o voo, mas até de derrubar mísseis russos. No entanto, a Rússia tem meios de superar a defesa antimísseis, além de ter mísseis de cruzeiro.
"Os norte-americanos em geral calculam a trajetória de voo dos mísseis russos, instalando sua defesa antimíssil segundo este parâmetro. No entanto, a trajetória dos mísseis pode ser alterada", explicou o analista militar.
Além disso, avançou, estão sendo desenvolvidos novos sistemas que permitirão lançar mísseis sem atravessar o Polo Norte. Entre outros meios de enfrentar os sistemas antimísseis dos EUA, o especialista citou mísseis capazes de manobrar e mísseis de cruzeiro que poderão suprimir os interceptores.