Segundo uma das fontes, que possui um parente em Hamgyong, na província estão nascendo bebês deformados.
Além dos problemas ambientais, as fontes confessaram também que, durante os primeiros dois testes, foram evacuadas apenas as famílias dos militares da região, enquanto os habitantes locais nem foram informados sobre o que se passava.
A Coreia do Norte vem desenvolvendo seu programa nuclear desde os anos 50. Pyongyang realizou seu primeiro teste nuclear em outubro de 2006, o último e sexto da lista, em setembro deste ano. Devido aos testes nucleares, o Conselho de Segurança da ONU introduziu mais sanções contra Pyongyang.
"A situação em torno da Coreia do Norte parece ter entrado em um beco sem saída. Acredito que nenhum dos lados esteja pronto para executar ações séries e, no momento, é impossível impedir a Coreia do Norte. Justamente porque a pressão dos países capazes de ajudar os norte-americanos é insuficiente e não corresponde aos interesses norte-americanos. Em minha opinião, em breve, tudo permanecerá assim como está agora. A Coreia do Norte continuará realizando seus testes", disse Oleg Ponomarenko.
Em geral, de acordo com ele, para os países vizinhos, os testes nucleares de Pyongyang não representam sério perigo.
"Além de determinadas consequências ambientais, é pouco provável. Então, acredito que tais testes particulares não representam perigo real, mas, sim, servem como argumento usado pelos EUA, Coreia do Sul e Japão para reforçar sua presença. Em geral, os testes de mísseis são negócios internos da Coreia do Norte, especialmente no que se refere a explosões subterrâneas", ressaltou o especialista.