"Estados Unidos ameaçaram sair várias vezes do Tratado INF, caso estas ameaças se tornem ações concretas, a Rússia responderá de modo imediato e simétrico", afirmou ele.
Segundo Bondarev, as acusações dos EUA, "absolutamente infundadas e não concretizadas" de que a Rússia viola o tratado INF, surgiram depois do lançamento recente do "novo e quase invisível míssil Iskander-M, destinado a uso interno [alcance de 400 quilômetros; carga útil de 700 kg]".
O Congresso norte-americano decidiu financiar o desenvolvimento de míssil de médio alcance em resposta à "violação da Rússia do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário", a decisão foi consagrada no projeto orçamentário de defesa para o ano de 2018, que foi aprovado pela Câmara de Representantes e Senado dos EUA.
Várias vezes, a Rússia e EUA acusaram um ao outro de desenvolver sistemas que violam o Tratado INF.
O Congresso norte-americano também defendeu a adoção da lei que acusa a Rússia de estar violando o Tratado e preparando o terreno para que o país norte-americano saia do acordo da mesma maneira que abandonou o Tratado sobre Mísseis Antibalísticos.
Ao mesmo tempo, tanto o Pentágono como o Departamento de Estado dos EUA e o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca continuam dizendo que o Tratado INF corresponde aos interesses nacionais.
Moscou insiste que os sistemas de defesa antimísseis dos EUA atuais não só podem lançar mísseis balísticos, como também mísseis de cruzeiro, proibidos para instalação terrestre pelo Tratado INF.