Segundo ela, tudo isso é explicado pela exaustão dos próprios pilotos: "Nos esgotamos os nossos efetivos", afirmou. O portal Air Force Magazine acrescenta um ano antes a escassez era de 1.500 pilotos.
Chefe do Estado Maior da Força Aérea dos EUA, David Goldfein, por sua vez, declarou que a quantidade de pilotos que podem ser preparados em um ano aumentou para 1.400. No entanto, destacou ele, não é possível ensinar tudo aos pilotos apenas em um ano.
O serviço russo da Rádio Sputnik contatou com o ex-militar e analista russo, Viktor Baranets, para saber sua opinião.
"Claro que 12 meses não é suficiente para preparar um piloto. Alguns precisam de quatro, cinco ou até seis anos. Mas parece que os EUA decidiram fazer tudo com poucas perdas. Sem uma exploração excessiva dos pilotos considerando que poucos se recusarão a voar, porque são bastante bem pagos", declarou Baranets.
Assim, a máquina americana de preparar pilotos falhou, continuou. Mas, aparentemente, ninguém prestou atenção a tempo. Tomando em consideração a quantidade de pilotos americanos em várias partes do mundo… As Forças Armadas serem "esticadas" para outros continentes faz com que os pilotos não estejam preparados para trabalhar em diferentes condições climáticas.
"Muitos sofrem acidentes, isto também provocou um ‘rombo' muito sério no pessoal da Força Aérea norte-americana", frisou Baranets.
"É uma aventura que poder levar a consequências sérias. Os aviões simplesmente vão começar caindo", advertiu.
Baranets lembrou que o orçamento militar dos EUA é o maior do mundo, mas eles precisarão de ainda mais dinheiro se quiserem ter efetivos bem preparados. O que eles não podem mudar, bem como os outros países, são as regras de voo, resumiu o analista militar.