De acordo com a UCN, após anos de busca, o descobrimento do chamado "Titanic chileno" foi feito na quarta-feira (8) perto do litoral norte do país, entre as regiões de Chungungo e Coquimbo.
Os investigadores conseguiram encontrar o navio na profundidade de 200 metros só graças a um veículo operado à distância (ROV, sigla em inglês), visto que os mergulhadores não eram capazes de descer a tal profundidade.
"O descobrimento do Itata é o mais importante em termos de patrimônio subaquático", indica um dos biólogos que chefia a investigação, Carlos Cortés.
Entretanto, os investigadores planejam realizar uma nova expedição ao lugar usando mais uma vez o ROV com o objetivo de resgatar algumas peças do navio, para abrir um novo museu nessa região.
"O descobrimento é mais um atrativo turístico para uma região reconhecida mundialmente por sua riqueza natural", sublinha a UCN.
Em 28 de agosto de 1922, o navio a vapor Itata, que se dirigia de Coquimbo para Antofagasta, afundou-se devido a uma violenta tormenta. As 374 vítimas mortais eram principalmente trabalhadores das minas de salitre que viajavam com suas mulheres e filhos. Só 26 pessoas sobreviveram à catástrofe, embora testemunhos da época indicassem que havia muitas mais pessoas a bordo.