Por que aviões furtivos dos EUA devem evitar combates com Su-35 russos a todo o custo?

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensCaças de combate multiuso Sukhoi Su-35 da equipe russa de acrobacias realizam um voo de demonstração no Salão Aeroespacial MAKS 2017
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O caça norte-americano F-35 da empresa Lockheed Martin deve evitar contatos com o caça de produção russa Su-35, afirmam os autores de um estudo comparativo entre os dois aviões de combate.

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F-35 e Su-35, partilhando a mesma denominação numérica, nunca estiveram envolvidos em um combate real e, com sorte e paciência, nunca estarão.

No entanto, o site Scout.com decidiu fazer um experimento: o que aconteceria se uma esquadrilha de quatro F-35 se defrontasse com um grupo de quatro Su-35 em uma situação de combate?

De acordo com o artigo do site, "a resposta mais provável é que eles mudariam de trajetória e chamariam os F-22 Raptors e F-15Cs, cuja tarefa é ganhar e manter a supremacia aérea", enquanto os F-35 continuariam seu voo em direção aos alvos definidos, acreditam os autores.

O site lembra que o Su-35 russo não é totalmente um avião de quinta geração, é uma versão altamente modernizada do confiável Su-27 (conhecido pela OTAN como Flanker), que fez seu primeiro voo em 1977. Vale destacar que o Su-35 ganhou uma nova aviônica, novos motores e até mesmo nova estrutura, o que em geral define um novo modelo.

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O Su-35 é capaz de atingir uma velocidade de 2,25 Mach (2.800 km/h) a altitudes altas e Mach 1,13 (1.400 km/h) ao nível do mar, o que corresponde às capacidades do avião estadunidense de quinta geração F-22 Raptor. O F-35, por sua parte, "pode apenas alcançar Mach 1.6 em plena pós-combustão", informa o Scout.com.

"Enquanto um grupo de quatro Raptors, voando a velocidades hipersônicas altas na atmosfera rarefeita a 50.000 pés [15.000 metros], pode escolher de modo eficiente quando e onde combater, um grupo de F-35, voando mais lentamente e mais baixo, pode ser forçado a reagir aos aviões inimigos caso não tome cuidado", acrescentou o site.

Uma velocidade baixa significa menor energia para lançar mísseis, o que, por sua vez, significa um alcance mais curto. Além disso, os caças F-35 não são capazes de carregar tantos mísseis ar-ar como os F-22 norte-americanos. Os mísseis de longo alcance dos F-35 (AIM-120 AMRAAM), por sua parte, são vulneráveis a interferências de rádio.

"Basicamente, um piloto de F-35 deve evitar um combate de proximidade custe o que custar", afirma-se no artigo.

O que falta também aos F-35 é a capacidades de manobra. Todos os caças norte-americanos que estão em serviço podem superar o F-35 em termos de manobrabilidade. A única vantagem que os F-35 têm é sua tecnologia stealth e sensores avançados, graças a quais podem realizar um ataque inesperado.

Como resultado de seu experimento, o Scout recomenda que os F-35 se protejam e deem e espaço aos aviões russos.

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