No entanto, o site Scout.com decidiu fazer um experimento: o que aconteceria se uma esquadrilha de quatro F-35 se defrontasse com um grupo de quatro Su-35 em uma situação de combate?
De acordo com o artigo do site, "a resposta mais provável é que eles mudariam de trajetória e chamariam os F-22 Raptors e F-15Cs, cuja tarefa é ganhar e manter a supremacia aérea", enquanto os F-35 continuariam seu voo em direção aos alvos definidos, acreditam os autores.
O site lembra que o Su-35 russo não é totalmente um avião de quinta geração, é uma versão altamente modernizada do confiável Su-27 (conhecido pela OTAN como Flanker), que fez seu primeiro voo em 1977. Vale destacar que o Su-35 ganhou uma nova aviônica, novos motores e até mesmo nova estrutura, o que em geral define um novo modelo.
"Enquanto um grupo de quatro Raptors, voando a velocidades hipersônicas altas na atmosfera rarefeita a 50.000 pés [15.000 metros], pode escolher de modo eficiente quando e onde combater, um grupo de F-35, voando mais lentamente e mais baixo, pode ser forçado a reagir aos aviões inimigos caso não tome cuidado", acrescentou o site.
Uma velocidade baixa significa menor energia para lançar mísseis, o que, por sua vez, significa um alcance mais curto. Além disso, os caças F-35 não são capazes de carregar tantos mísseis ar-ar como os F-22 norte-americanos. Os mísseis de longo alcance dos F-35 (AIM-120 AMRAAM), por sua parte, são vulneráveis a interferências de rádio.
"Basicamente, um piloto de F-35 deve evitar um combate de proximidade custe o que custar", afirma-se no artigo.
O que falta também aos F-35 é a capacidades de manobra. Todos os caças norte-americanos que estão em serviço podem superar o F-35 em termos de manobrabilidade. A única vantagem que os F-35 têm é sua tecnologia stealth e sensores avançados, graças a quais podem realizar um ataque inesperado.
Como resultado de seu experimento, o Scout recomenda que os F-35 se protejam e deem e espaço aos aviões russos.