O comunicado foi feito um dia pós a Rússia e os EUA terem concordado em operar juntos para eliminar as forças pró-iranianas das áreas ocupadas pela oposição.
"Deixei claro para os EUA e a Rússia, que Israel vai atuar na Síria na base de […] seu próprio interesse de segurança", disse Netanyahu, durante seu discurso perante o grupo parlamentar do partido governante Likud (União).
Autoridades israelenses acusaram o Irã de estar tentando transformar a Síria em um "bastião hostil" com dezenas de milhares de combatentes da milícia xiita, portadoras de bases aéreas e navais. A presença militar constante no país vizinho em geral e nas áreas fronteiriças em particular é qualificada por Jerusalém como inaceitável; Israel ameaça usar a força caso os meios diplomáticos não sejam eficazes.
Mais cedo, um funcionário do Departamento de Estado dos EUA, comentando os acordos entre a Rússia e os EUA quanto à Síria, comunicou que a Rússia prometeu "colaborar com o regime sírio a fim de eliminar as forças pró-iranianas dos territórios controlados pela oposição, bem como da fronteira entre a Jordânia e Colinas de Golã".