Especialista: Rússia possui contrapeso aos programas militares espaciais dos EUA

© AFP 2023 / Mladen ANTONOVCão Laika, primeira criatura viva no espaço, dentro da reprodução do satélite Sputnik II, na Casa Central de Aviação e Cosmonáutica em Moscou
Cão Laika, primeira criatura viva no espaço, dentro da reprodução do satélite Sputnik II, na Casa Central de Aviação e Cosmonáutica em Moscou - Sputnik Brasil
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Estados Unidos veem espaço como plataforma para ações militares, declarou a secretária da Força Aérea norte-americana, Heather Wilson. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o analista militar, Andrei Golovatyuk, comentou a declaração da secretária.

Os EUA veem o espaço como plataforma para ações militares. Eis o que comunicou a secretária da Força Aérea norte-americana, Heather Wilson, durante briefing no Pentágono.

"Passamos a examinar o espaço como plataforma para ações militares", disse a secretária.

Além disso, segundo Wilson, em 2018, o Pentágono planeja aumentar investimentos na "modernização economicamente vantajosa" das construções cósmicas em 20%.

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"Avançamos na modernização da esfera espacial para aumento de nossa potência em todas as áreas", disse a secretária.

Ela lembrou que, na semana passada, Washington anunciou sobre o lançamento do programa Space Enterprise Consortium, onde é planejado investimento de 100 milhões de dólares (R$ 329 milhões).

"Através deste programa, tentaremos experimentar mais e nos dedicar à modelagem espacial para ampliar ativamente nossas oportunidades", notou Wilson.

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea norte-americana, general David Goldfein, por sua vez, declarou que o povo espera supremacia espacial dos militares norte-americanos para "liberdade de ataque e de ações".

Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o membro da organização russa Oficiais da Rússia, tenente reservista Andrei Golovatyuk, ressaltou que o espaço vem se transformando cada vez mais em um campo de ações militares.

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"Espaço como campo da batalha é, sem dúvida, novo fenômeno. Pouco a pouco, forças aéreas ocupam primeiro plano, e o espaço se torna um potencial campo das ações militares. Três países – EUA, Rússia e China – tentam preservar liderança nesta esfera. Quem dominar o espaço será o dono da iniciativa, que, mais uma vez foi comprovada na Síria, onde a Força Aeroespacial russa atuou muito bem", opina Andrei Golovatyuk.

De acordo com ele, a Rússia possui com o que contrapor os programas militares espaciais dos EUA, inclusive programa Space Enterprise Consortium.

"Este programa implica o desenvolvimento de grupos cósmicos, cheios de satélites, até mesmo para missões militares. Mas, claro que não estamos parados, nossa Força Aérea continua se desenvolvendo, possuímos contrapeso", disse Andrei Golovatyuk.

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