"O exército norte-americano ainda não apresentou informações sobre testes – a que foram sujeitos veteranos e onde foram utilizadas específicas substâncias químicas e biológicas – e suas consequências à saúde dos veteranos", declarou advogado da Morrison and Foerster, Ben Patterson, à NPR.
Os militares conduziram estes experimentos para domínio de técnicas que causariam "pânico, medo, histeria e alucinações" nos soldados inimigos, declarou à NPR um cientista do exército.
Ao menos 70.000 tropas passaram pelos testes, comunicou o relatório da organização NPR em 2015.
Quatro anos depois, mesmo com a ordem jurídica para revelação de informações classificadas, o exército não vem fazendo por onde revelá-las, "muito provavelmente para prevenir que veteranos participem do programa e recebam assistência médica de direito", disse Patterson.
O exército prometeu pagar pela assistência médica depois de milhares de soldados aposentados ganharem processo jurídico por terem sido usados em testes químicos e biológicos de autoria do exército entre 1942 e 1975.
No entanto, o exército norte-americano continua se recusando a apresentar dados exigidos pelo tribunal, bem como não responde às acusações sobre utilização de agentes químicos e biológicos em seus oficiais.
Ao menos 4.000 tropas norte-americanas foram expostas a gás mostarda durante a Segunda Guerra Mundial. Depois de algumas décadas, mais especificamente nos 90, o Departamento de Defesa dos EUA revelou os experimentos em questão.
O gás mostarda causa "vesículas na pele e membranas mucosas durante o contato". Segundo informações de Centros de Controle de Doenças e Prevenção, a substância aumenta o risco de câncer de pulmão.