Uma fonte síria, participante da operação de libertação de Deir ez-Zor, falou com Sputnik Árabe e revelou detalhes sobre os armazéns encontrados.
"Os armazéns do Daesh continham muitas armas, material militar e equipamento de produção americana, israelense, ou da Europa Ocidental. Não se trata de apenas fuzis M-16. Lá havia sistemas de mísseis antitanque TOW e canhões americanos", informou a fonte.
A fonte destacou que foram detectadas muitas unidades de equipamento para recolha de informações a partir do ar e em terra e sacos com explosivos C-4 dentro de carros.
"Caixas com munições e armas estavam armazenadas em abrigos subterrâneos, enquanto os tanques e veículos estavam cobertos com redes de camuflagem para ficarem protegidos dos ataques de aviões russos e sírios", destacou.
O portal Inside Syria media center cita o general sírio Ali Al-Ali, que por sua vez afirma que os EUA entregaram ilegalmente mais de 1.500 camiões com armas aos terroristas no período entre 5 de junho e 15 de setembro deste ano. Washington afirmou que estas armas são destinadas aos aliados dos EUA, mas ao final, estas armas sempre ficaram nas mãos dos terroristas, sublinhou general.
Para confirmar suas palavras, o general mencionou as armas da OTAN que foram capturadas pelo exército sírio aos terroristas da Frente al-Nusra e Daesh (ambos proibidos na Rússia). As pistolas austríacas Glock 19 são muito populares entre terroristas, os fuzis M-16 fabricados nos EUA viraram símbolo dos terroristas na Síria: o exército governamental encontrou várias vezes caixas com estes fuzis com inscrição "propriedade dos EUA". A espingarda automática leve FN FAL de produção belga e a pistola-metralhadora Heckler & Koch MP5, que é usada pelos serviços de segurança pública europeus e americanos também foram detectadas várias vezes nas mãos dos terroristas.