Ainda resta um longo caminho, mas cientistas já predisseram em que momento o Sol se converterá em um gigante vermelho que consumirá a maioria dos planetas do Sistema Solar.
Apesar de termos uns 5.000 milhões de anos ainda pela frente, astrônomos conseguiram detalhar como brilhará o astro no momento em questão, que também causará estragos radioativos e gravitacionais em corpos celestes exteriores.
Trata-se da W Hydrae, localizada a 320 anos-luz do nosso planeta, que se encontra na constelação de Hydra. O astro distante é muito similar ao Sol. Ao atingir "idade avançada", expandiu-se, desprendeu-se de sua massa e perdeu metade de sua temperatura. Assim, os planetas localizados em sua órbita que não foram devorados, são corpos celestes extremadamente frios.
The orbit of the Earth will probably be pushed outwards as the Sun expands into a red giant #ANMOW 59 A recent view of W Hydrae gives some idea of what the future Sun will actually look like. The blue ring shows diameter of Earth's current orbit https://t.co/CLmFxqoAw0 pic.twitter.com/4bhOOKdSER
— Caspar Henderson (@casparhenderson) 13 de novembro de 2017
A órbita da Terra vai provavelmente sofrer alterações quando o Sol se expandir, transformando-se em um gigante vermelho. As imagens recentes da estrela W Hydrae propõem algumas opções da aparência solar futura. As linhas azuis mostram o diâmetro da órbita terrestre atual
No entanto, há um balanço mundial, portanto, mesmo esse cenário apocalíptico poderá trazer algo positivo. O estudo indica que esses corpos também liberam materiais fundamentais para que outros mundos e luas voltem a ser habitáveis. Por isso, especialistas planejam estudar que papel desempenhará esse processo na formação e no desenvolvimento do novo sistema planetário.