"A Rússia não conta com uma unidade ideológica, que possa dirigir as suas ações. A Rússia, apesar disso, é um inimigo a ser considerado. Há semelhanças com a ameaça que nós enfrentamos durante a Guerra Fria. Assim como no passado, a ameça se estende do Báltico ao mar Negro", disse o diplomata ao discursar nesta quinta-feira no Centro de pesquisas estratégicas e internacionais.
Ele destacou que a Rússia "demonstrou a capacidade de realizar e preparar exercícios de ampla escala, como no caso do recente Zapad-2017".
"A ameaça convencional é real. A Rússia está modernizando o exército, o seu arsenal nuclear, bem como os meios de lanlamento. Desenvolveu um míssil de cruzeiro, capaz de levar carga nuclear, desrespeitando de forma clara o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário", declarou o oficial do governo norte-americano.
Mais cedo nesta semana, a primeira-ministra da Grã-Bretanha, Theresa May, criticou a Rússia e afirmou que as ações de Moscou "ameaçam a ordem internacional".