"Vou repetir: que interesse tem um soldado português na República Tcheca, e que interesse tem um soldado tcheco em Portugal? A União Europeia é composta por nações e dividida por suas línguas e, o que é mais importante, por seus interesses", enfatizou.
De acordo com analista, a situação atual, na qual a UE vai se orientando até uma possível guerra contra a Rússia, não muda nada neste âmbito, pois os países da União, em sua maioria, já optaram pelas Forças Armadas de recrutamento profissional.
Exércitos europeus sofrem a influência negativa do sistema da União Europeia por "não existir o patriotismo pan[europeu]", frisou Koller.
O especialista também comentou as declarações do chanceler russo a respeito do "Schengen europeu", que qualificou como método para intensificar presença perto das fronteiras com a Rússia.
"70% das atividades da OTAN são realizadas em conformidade com os interesses dos EUA, pois o senhor Lavrov tem razão. A OTAN era rival do Pacto de Varsóvia, que já não existe. Ademais, é logico que os EUA apoiem decisões que levem a mais perdas da Europa", explicou Koller.
No caso de um provável conflito entre a Europa e a Rússia, os Estados Unidos se imporiam sobre duas partes debilitadas, concluiu o analista ao expressar a esperança de que um conflito com a Rússia "fique sempre apenas nos papéis".