Suas declarações vieram cinco dias após a Rússia e os EUA terem assinado um acordo que não contempla a retirada das tropas pró-iranianas além de 5-10 quilômetros da linha de cessar-fogo das colinas de Golã.
"Não permitiremos que se estabeleça [uma presença] xiita e iraniana na Síria e não permitiremos que a Síria se transforme em uma linha de frente contra o estado de Israel", declarou o ministro da Defesa israelense.
E depois, como se lançasse uma mensagem à Rússia, conforme referem alguns analistas políticos, acrescentou: "Quem quer que não o entenda, vale a pena entender".
"Mantemos absoluta liberdade de ação, as únicas preocupações que nos guiam são preocupações em relação à segurança do Estado de Israel", sublinhou.
Em 14 de novembro, o chanceler russo Sergei Lavrov qualificou de "legítima' a presença iraniana na Síria, que conta com a aprovação do governo sírio.