Entre os alvos estão as maiores cidades norte-americanas na costa leste e oeste, bem como no centro-oeste, informa Goldstein em seu artigo no The National Interest. As fuligens de radiação cobrirão a maioria do território do país e cerca de "50 milhões de pessoas" morrerão como resultado de tal ataque. O mapa debaixo do gráfico ilustra o ponto preferencial a partir do qual será lançado um ataque contra Nova York como uma "onda de explosão" que vaporizaria todo território de Manhattan.
De acordo com o autor, isso desvaloriza a "ameaça" norte-coreana. Mas a ilustração mostra o cenário com a utilização dos mísseis balísticos intercontinentais chineses DF-5 da primeira geração, por isso, de acordo com o autor, a ilustração é um pouco envelhecida, porque agora a China se avançou em desenvolvimento de mísseis e alterou a estratégia de dissuasão, passando para uma estratégia chamada "a retaliação garantida".
Uma grande quantidade de artigos chineses sobre a balança estratégica nuclear surgiu após a parada militar de setembro em Pequim, onde foram mostradas as forças de mísseis chinesas. Possivelmente, a revelação mais importante daquela parada, foi o DF-26, novo míssil balístico antinavio de longo alcance com base na versão anterior DF-21D ASBM. Os especialistas militares chineses afirmaram nestes artigos, que os novos tipos de mísseis reforçam a capacidade de dissuasão e a estabilidade estratégica da China, diz a publicação do The National Interest.
No mesmo jornal existe mais um gráfico de acordo com Goldstein, que apresenta a informação sobre a bomba nuclear B-61, mostrando que a China se preocupa com a modernização militar dos EUA. Além disso, de acordo com ele, os especialistas chineses discutem em seus artigos as armas táticas nucleares para os submarinos, bem como a importância da existência de um míssil de cruzeiro lançado de um submarino.
No final, o autor conclui que a China tem dinheiro suficiente para desenvolver as armas nucleares e criar um arsenal enorme de armas nucleares, mas que o país financia os outros projetos como, por exemplo, as frotas de alta velocidade, reforçando a economia e não o arsenal nuclear.