"O aprofundamento das divisões na oposição e controle institucional total do governo devem impedir uma mudança política forçada no curto prazo", disse a empresa de análise política.
A Eurasia faz referência à saída do opositor Henrique Capriles, um dos principais nomes a fazer frente ao governo de Maduro, da Mesa da Unidade Democrática. O ex-candidato presidencial justificou o fim do apoio à coalizão por divergências com o líder Henry Ramos Allup e pelo juramento de quatro governadores do partido perante a Assembleia Constituinte.
Em agosto, a mesma Eurasia dava como praticamente certa a queda do bolivariano. Em um post no site oficial com o título "5 razões pelas quais [o presidente da] Venezuela Nicolás Maduro não vai durar muito", a consultoria citava a "falta de carisma", a "tendência ao autoritarismo", a quebra da economia, o isolamento regional e a falta de apoio da elite venezuelana como sinais da morte política prematura do sucessor de Hugo Chávez.