De acordo com a edição, os EUA consideram como uma ameaça o fornecimento de armas modernas pelo Irão a seus aliados no Oriente Médio, incluindo o movimento Hezbollah. As autoridades norte-americanas tencionam concentrar seus esforços na luta contra esta ameaça e insistem que a incerteza política no Líbano, onde o primeiro-ministro Saad Hariri subitamente anunciou sua demissão, seja resolvida de forma rápida.
"A incerteza não ajuda ninguém além do Hezbollah e seus aliados […] Quanto mais ela dura, mais prejudica os interesses da Arábia Saudita, dos EUA e de nossos parceiros", afirmou a fonte à edição.
No início de novembro, os rebeldes iemenitas houthis lançaram um míssil contra a Arábia Saudita. Contudo, os sistemas de defesa antimíssil saudita o derrubaram. Seus destroços caíram na área do aeroporto de Riad. O ataque não resultou em danos materiais e não provocou vítimas. A Arábia Saudita acusou o Irã de estar envolvido no ataque, qualificando o incidente como "ato ultrajante de agressão militar". Por sua vez, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou ter havido um "ataque à Arábia Saudita" por parte do Irã. Teerã desmentiu todas as acusações e classificou-as como "irresponsáveis e destrutivas".