A administração Trump preconiza desenvolver novas abordagens para lidar com Pyongyang, escreve o jornal The New York Times. De acordo com os dados do jornal, a mais recente estratégia responde à preocupação de que "o sistema de defesa antimíssil projetado para proteger as cidades norte-americanas não seja suficiente para impedir um ataque norte-coreano". Na semana passada, a Casa Branca enviou ao Congresso uma solicitação de emergência de 440 milhões de dólares (R$ 1,4 bilhão) destinados a enfrentar a Coreia do Norte.
O pedido refere-se, em primeiro lugar, ao "uso intensificado" de armas cibernéticas "para interferir nos sistemas de controle norte-coreanos antes do lançamento de mísseis".
Em segundo lugar, preconiza-se derrubar os mísseis segundos depois do lançamento, quando ainda estão em "fase de impulsionamento" e são, portanto, alvos "que se movem devagar, sendo altamente visíveis". Para isso, serão empregues drones e aviões de combate. No entanto, acrescenta-se que as novas medidas ainda estão em fase experimental.
Militares, cientistas e congressistas, escreve o jornal, descreveram recentemente esse "esforço acelerado de criação e elaboração de novos métodos como resposta ao inesperado progresso que a Coreia do Norte tem conseguido" no desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais.