Arma estratégica silenciosa
Os corpos dos submarinos de quarta geração são feitos de aço levemente magnético, o que lhes permite alcançar uma profundidade de até 400 metros.
Tal como o submarino multifuncional Kazan da classe Yasen-M lançado à agua no fim de março, o Knyaz Vladimir é dotado de sistemas modernizados de armas de guerra eletrônica. Entretanto todo o "recheio" eletrônico do navio é produzido nos antigos países soviéticos.
Concorrente digno
O Knyaz Vladimir é o submarino estratégico mais recente e avançado. Ele supera os principais submarinos norte-americanos da classe Ohio.
All moving vertical stabs new feature on #Russia first Prj.955A Borey-A "Knyaz Vladimir" (L), rudders adopted for original Prj.955 Borey (R) pic.twitter.com/D5SMauMuOz
— Joseph Dempsey (@JosephHDempsey) 17 de novembro de 2017
O primeiro Borei-A pode submergir a uma profundidade máxima de 400 metros, enquanto o análogo norte-americano só atinge 365 metros. Além disso, a tripulação do Knyaz Vladimir é de 107 militares, enquanto o dos Ohio é de 155.
Perspectivas para o futuro
Os submarinos nucleares Borei-B vão ser a continuidade do projeto 955. Segundo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, general Valery Gerasimov, os trabalhos de desenvolvimento do submarino já estão em curso. O comandante da Marinha russa, Vladimir Korolev, informou na sexta (17) que, após o Borei-B, vai ser iniciado o trabalho de desenvolvimento dos submarinos nucleares de 5ª geração.
Trata-se de embarcações multifuncionais do projeto Haski. Elas vão ser armas estratégicas, mas serão capazes de cumprir os objetivos no âmbito da estratégia de dissuasão nuclear. De acordo com a informação disponível, estão sendo discutidas duas variantes dos submarinos. A primeira será dotada dos mísseis antinavio Kalibr para conter os submarinos estratégicos como os Ohio. A segunda pode ser equipada com os mísseis supersônicos russos Tsirkon.