"Confirmamos que o primeiro-ministro foi questionado por várias horas em sua residência em Jerusalém como parte da investigação liderada pelo Lahav 433 [Unidade Nacional de Investigação Criminal]", afirmou a polícia.
Contra Netanyahu pesam o Caso 1000, que analisa se o primeiro-ministro recebeu presentes de empresários em troca de favores e o Caso 2000, um suposto acordo entre Netanyahu e o editor do jornal Yedioth Ahronoth, Arnon Mozes, sobre a suavização de críticas na cobertura dos atos do primeiro-ministro em troca do enfraquecimento de outro jornal concorrente.
O primeiro-ministro refutou as alegações de atividades ilegais dizendo que os supostos vínculos estreitos com Mozes foram concebidos pela mídia para enganar o público.
A imprensa local informou anteriormente que a polícia israelense estava em posse de gravações de conversas entre o primeiro-ministro e o magnata da mídia.