O Ministério da Defesa da Rússia já informou que pretende adquirir 50 aviões porta-mísseis desse tipo. A produção em série do Tu-160M2 começará em 2022.
Atualmente, o custo de produção de um desses aviões alcança 254 milhões de dólares (R$ 857 milhões). A produção de um submarino estratégico Borei, por exemplo, custa 390 milhões de dólares (R$ 1,27 bilhão). Será que tem sentido um projeto de modernização tão caro?
Segundo o vice-ministro da Defesa da Rússia, Yuri Borisov, a eficácia militar do avião modernizado dobrará em comparação com seu antecessor, porque foram modernizados todos os sistemas eletrônicos a bordo, bem como os motores do avião. A nova aeronave será equipada com motores NK-32-02, com sistemas de gestão eletrônica, o que aumentará a fiabilidade da aeronave, além de diminuir o consumo de combustível. O impulso total dos quatro motores alcançará 104 toneladas de força. Desde modo, é de esperar que a velocidade máxima do avião supere 2.230 quilômetros por hora.
Embora as caraterísticas dos sistemas eletrônicos instalados no avião ainda sejam informação confidencial, segundo Tuchkov, ele será dotado do sistema de radar Novella-NV1-70, do sistema de navegação K-042K-1 e do piloto automático ABSU-2001. Além disso, terá um novo sistema de armamento que melhorará a eficácia do míssil de cruzeiro Kh-101/Kh-102, com um alcance máximo de 5,5 mil quilômetros. Mais do que isso, será aumentada a precisão dos bombardeios com mísseis guiados. Também serão modernizados os sistemas de guerra radioeletrónica e de comunicação.
A característica única do sistema de proteção da aeronave é a arquitetura aberta de seus sistemas eletrônicos. Se um dos processadores do sistema de guerra radioeletrônica falhar, será substituído por processadores de sistemas de defesa, de radar ou de comunicação.