Depois de terem passado mais de um ano estudando o documento conhecido como "Dossiê de Trump", o Departamento de Justiça e o FBI dos EUA aparentemente não conseguiram verificar as afirmações que ele contém, segundo Washington Examiner.
Em 24 de agosto do ano corrente, o Comitê de Informações da Câmara dos EUA notificou o FBI e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos exigindo que fornecessem quaisquer documentos que provassem as informações do dossiê.
O "Dossiê de Trump" é um documento de 35 páginas escrito pelo antigo espião britânico Christopher Steele, que foi contratado por uma empresa sediada em Washington, a Fusion GPS. O documento foi publicado pela empresa BuzzFeed em janeiro. O "Dossiê de Trump" contém uma série de afirmações infundadas sobre a participação de Trump de atividades que poderiam torná-lo vulnerável à chantagem por parte da Rússia.
"Houve muitas perguntas em torno do dossiê. Quem pagou por ele? Quais eram as fontes? O FBI o usou como justificação para espionar os norte-americanos? Mas a questão principal quanto ao dossiê: ele diz a verdade?" assinalou a edição.
Estas informações surgem depois das palavras do deputado Adam Schiff, que na quinta-feira (16) disse ao Wall Street Journal que a maior parte do conteúdo do dossiê era verdade.
A Rússia desmentiu repetidamente as acusações de sua interferência nas eleições dos EUA de 2016, chamando-as de "absolutamente infundadas" e observando que Moscou nunca teve contato com a equipe da campanha Trump.