O país possui 25 brigadas de forças especiais e 5 batalhões de forças especiais formados especialmente para cumprir as missões de assalto da Zona Desmilitarizada (DMZ) e de assassinato. As atividades dos soldados são coordenadas pelo Bureau especial, que surge como um análogo para o Comando das Operações Especiais dos EUA.
Os paraquedistas norte-coreanos se destinam para atacar os aeródromos do inimigo, os prédios governamentais e eixos rodoviários, informa Kyle Mizokami em seu artigo para o The National Interest. Cada brigada consiste de 6 batalhões com um número máximo de 3,5 mil pessoas.
Além disso, segundo a autor, a Coreia do Norte possui 8 brigadas de franco-atiradores, 3 do exército popular, 3 da Força Aérea e 2 da Marinha, com 3,5 mil pessoas em cada. Estes soldados são treinados para cumprir as missões estratégicas de reconhecimento, chamadas de missões "de ação direta", assim como as missões de assassinato, reides, missões de sabotagem e fornecimento de armas de destruição em massa, bem como a organização de campanhas antigovernamentais.
Segundo Mizokami, as forças especiais em geral se destinam para operar por trás das linhas inimigas, e a Coreia do Norte possui uma quantidade considerável de meios para o deslocamento destas forças para suas posições através de túneis localizados ao longo da fronteira, e através dos navios da classe Namp, de embarcações da classe Kongbang, e de submarinos da classe Snag-O e Yeono.
Para garantir o transporte aéreo, a Coreia do Norte possui uma frota aérea de 200 aviões de transporte Na-2 Colt, cada um dos quais é capaz de transportar até 12 soldados-paraquedistas. Além disso, o regime possui uma frota com cerca de 250 helicópteros de transporte, em sua maioria de produção soviética.
Em caso de guerra, de acordo com o analista do The National Interest, a Coreia do Norte iniciará vários ataques separados ao território da Coreia do Sul através da DMZ, e do porto de Busan. Mas de acordo com ele, é duvidoso se eles conseguem de fato ultrapassar todos os sistemas da defesa que existem na Coreia do Sul para conter uma invasão terrestre da Coreia do Norte.