Após as negociações para formar a "coalizão Jamaica" falharem e Merkel afirmar que prefere convocar novas eleições a governar com minoria no Parlamento, a pressão por um acordo com o SPD tem aumentado.
O líder do partido e recém-derrotado por Merkel nas urnas, Martin Schulz, afirmou ter tomado a decisão por um dever de responsabilidade com a Alemanha e a Europa, mas esclareceu que ainda não há nenhuma definição.
"Não há nada automático sobre a direção em que nos movemos", disse Schulz. "Se uma discussão nos leva a decidir participar, sob qualquer forma na formação de um governo, vamos colocar a questão para votação dos membros do partido".
Schulz também sugeriu que integrar o Governo seria mais benéfico que ficar na oposição:
"De que posição é o melhor possível? O que é mais importante: o resplendor de nossas decisões ou a melhoria da vida cotidiana das pessoas?"
Rainer Haseloff, membro do partido de Merkel, a União Democrata Cristã (CDU), afirmou à Reuters que a tendência é a formação de uma grande coalizão. Haseloff afirmou que as propostas do SPD serão analisadas, mas que não concordará com qualquer tentativa de tirar Merkel do cargo de chanceler.