Uma possibilidade do submarino ter sido atingido por um torpedo de outra embarcação no fundo do mar foi apresentada ao porta-voz da Marinha argentina, Enrique Balbi, nesta segunda-feira. Entretanto, a princípio isso está descartado.
"Não temos nenhuma indicação de que houve um ataque no submarino", afirmou Balbi. "O submarino em si não poderia ter explodido, por exemplo, por armamento", continuou o porta-voz da Marinha, acrescentando que o ARA San Juan "não tinha torpedos de combate" e indicou que, em vez de uma explosão, "pode houve um incêndio ou um arco elétrico".
Com condições climáticas regulares, as buscas pelo submarino desaparecido continuam nesta segunda-feira. No total, trabalham nas buscas 14 unidades, seis delas fazendo a varredura na área de maior probabilidade de ocorrência.
No último domingo, Balbi não descartou que a tripulação do submersível "possa estar em situação de sobrevivência extrema".
Anteriormente, o porta-voz da Marinha argentina confirmou que um evento anômalo, singular, curto, violento e não nuclear foi registrado na área de busca, consistente com uma explosão.
"Sim, temos que é uma explosão, o organismo que detectou isso informou que era leve para eles, em comparação com uma explosão nuclear", disse Balbi na segunda-feira.
O ARA San Juan, submarino da Marinha argentina, perdeu contato no dia 15 de novembro, quando viajava da Base Naval de Ushuaia para a estação da Base Naval de Mar del Plata.
O último sinal do submersível foi registrado no alto do Golfo San Jorge, nas águas argentinas do Oceano Atlântico, a 432 quilômetros da costa da província de Chubut.