Fim dos aviões furtivos? Novo satélite espião chinês não deixará chances a ninguém

© Foto / Pixabay / WikilmagesBombardier américain B-2 Spirit
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A China está desenvolvendo um novo tipo de satélite espião que usará a tecnologia de imagens fantasma para detectar aviões furtivos, o que pode acabar na próxima década com o "jogo de gato e rato" entre aviões stealth e radares convencionais, segundo os especialistas envolvidos no projeto chinês, informa o jornal South China Morning Post.

As tecnologias existentes de camuflagem, desde as simples cortinas de fumaça até os inovadores materiais dos modernos aviões furtivos que absorvem ondas de radar, não servirão contra esta nova tecnologia, afirmam os pesquisadores chineses.

O radar quântico de imagem fantasma (ghost imaging spy satellite, em inglês) pode alcançar uma sensibilidade sem precedentes. O equipamento é capaz de não apenas detectar a quantidade extremamente pequena de luz que se afasta de um objeto escuro, mas também suas interações com outras luzes no espaço adjacente, conseguindo assim mais informações do que os métodos tradicionais, segundo o artigo chines, citado pelo RT

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Um satélite equipado com sensor quântico poderá identificar e detectar objetos que atualmente são invisíveis a partir o espaço, como bombardeiros furtivos que decolam durante a noite.

O Northrop Grumman B-2 Spirit, bombardeiro da Força Aérea dos EUA, é hoje em dia o único bombardeiro furtivo do mundo em serviço capaz de lançar ataques estratégicos.

Os B-2 Spirit possuem um revestimento especial para desviar ou absorver ondas produzidas por certas larguras de banda de radares de baseamento espacial, assim como dispõem de tecnologia de supressão de calor para não serem detectados por sensores infravermelhos. Tudo isto deixará de ser útil com a nova tecnologia chinesa, segundo os cientistas.

De acordo com Gong Wenlin, o líder do projeto responsável pelo desenvolvimento do satélite espião, o primeiro protótipo de radar quântico será construído em 2020, enquanto os primeiros testes no espaço estão previstos para antes de 2025.

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O satélite que utiliza imagens fantasma terá duas câmeras: a primeira apontada para uma área de interesse, enquanto a segunda câmera medirá as mudanças em um campo de luz mais amplo ao seu redor.

O objeto poderá ser iluminado com quase qualquer fonte de luz, como o Sol, a Lua ou até uma lâmpada fluorescente. O satélite também poderá gerar um par de raios lazer para esse fim.

Ao analisar e fundir os sinais recebidos pelas duas câmeras por meio de algoritmos sofisticados da física quântica, os cientistas poderão obter a imagem de um objeto com resolução extremamente alta.

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