Ronen Manelis, general de brigada israelense, participou de um painel de discussão em uma conferência para jornalistas israelenses na cidade de Eilat, no sul do país, na segunda-feira (28), onde ele abordou o assunto da guerra midiática e os métodos para influenciar um inimigo tanto na mídia mainstream como em redes sociais.
Manelis reiterou que as Forças de Defesa de Israel já estão sendo envolvidas em "guerra psicológica e midiática contra o Hezbollah". Falando do próximo conflito, ele destacou que não está claro quem será o vencedor, mas é claro que o líder do Hezbollah "será alvo de assassinato" em qualquer operação militar.
"Está claro que se ele morrer, isto influenciará a campanha [militar]", frisou Manelis.
Manelis, contudo, descartou os avisos que a próxima guerra "será diferente. A inteligência e capacidade operacional das FDI, sua movimentação e poder de fogo, mostram que se [para eles] já é difícil em Israel, no Líbano será muito pior".
Israel e Líbano já tiveram dois conflitos armados em 2006 e 2000. Falando da possibilidade de mais uma confrontação, Hassan Nasrallah declarou no mês passado que Israel não tem uma visão correta sobre o que o espera em caso de guerra.
Mais cedo em novembro, o comandante-chefe do exército libanês, general Joseph Aoun, ordenou aos soldados para ficarem em prontidão de combate na fronteira sul para poderem responder às "ameaças e violações" militares de Israel.