Ano de 2017 não está sendo nada bom para a Marinha estadunidense, que experimentou numerosos acidentes na região Ásia-Pacífico. As explicações para justificar os casos atingiram extremos — desde a falta de sono a treinamento falho.
O incidente, que quase provocou o afundamento do navio, causou a morte de sete membros da tripulação e gerou uma intensa especulação sobre como um navio de guerra moderno e equipado com dispositivos de navegação de última geração pôde sofrer um acidente desse tipo em ótimas condições climáticas.
Na mesma semana em que o Fitzgerald foi atingido pelo contratempo, um avião de transporte da Marinha dos EUA, C2-A Greyhound, caiu no oceano perto da costa japonesa com 11 pessoas — 3 tripulantes morreram.
A pior coalizão sofrida pela Marinha dos EUA envolveu o navio USS John McCain, homólogo do destróier de mísseis guiados USS Fitzgerald, e um navio mercante Alnic MC, perto da costa da Singapura em 21 de agosto. O impacto criou um enorme furo no casco do destróier, prendendo os marinheiros dentro do compartimento do navio. Na sequência, 10 tripulantes morreram e cinco ficaram feridos.
A Marinha dos EUA, que afirmou que ambos os acidentes "poderiam ter sido evitados", ordenou uma pausa nas operações para revisar a política de treinamento dos membros da tripulação.
Após a colisão, o jornal China Daily assegurou que a presença dos EUA estaria se convertendo em um "obstáculo" no mar do Sul da China.
"A Marinha dos EUA, que gosta de afirmar que sua presença pode ajudar a manter a 'liberdade de navegação' no mar do sul da China, está virando um obstáculo para navios em águas asiáticas", diz-se na edição.